BTS: 10 anos que mudaram a música e a cultura pop global - Resenha crítica - 12min Originals
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BTS: 10 anos que mudaram a música e a cultura pop global - resenha crítica

BTS: 10 anos que mudaram a música e a cultura pop global Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
12min Personalities

Este microbook é uma resenha crítica da obra: BTS: 10 anos que mudaram a música e a cultura pop global

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: 12min Originals

Resenha crítica

Em 2013, sete jovens coreanos estrearam em um cenário musical que ainda parecia restrito ao mercado asiático. O grupo BTS, criado pela Big Hit Entertainment, não começou como um fenômeno imediato. Suas primeiras apresentações tinham público reduzido, e a competição com grupos já consolidados do K-pop era enorme. Mas a combinação de talento, carisma, narrativa autêntica e uso inteligente das redes sociais transformou a trajetória do BTS em uma das histórias mais marcantes da cultura pop do século XXI.
Dez anos depois, o grupo é mais do que um fenômeno musical: é uma marca global, um símbolo cultural e um caso de estudo sobre engajamento digital. Seus integrantes se tornaram referência de moda, impacto social e diplomacia cultural. O BTS não apenas conquistou prêmios internacionais como também quebrou barreiras geográficas, linguísticas e culturais, mostrando que a música em coreano poderia liderar as paradas mundiais.
Neste radar, vamos revisitar esses dez anos: da luta inicial ao estrelato mundial, do impacto econômico na Coreia à transformação da relação entre artistas e fãs, passando por críticas, controvérsias e o futuro após o anúncio do hiato. Expectativa e realidade se cruzam em uma história que vai muito além da música.

Os primeiros passos: um grupo desacreditado

Quando o BTS estreou com o single “No More Dream”, em junho de 2013, pouca gente acreditava que eles poderiam se destacar. A Big Hit era uma empresa pequena, sem os recursos das grandes agências coreanas como SM, YG e JYP. O mercado do K-pop já estava saturado por grupos com forte produção e marketing agressivo. O BTS começou com apresentações modestas, muitas vezes recebendo críticas por parecerem “imitadores” de estilos já consolidados.
A diferença estava no conteúdo. Desde o início, as letras falavam de questões sociais, ansiedade, pressões escolares e sonhos de juventude — temas próximos da realidade de seu público. Essa escolha narrativa criou identificação, principalmente entre adolescentes que não se viam representados por letras mais superficiais do pop coreano tradicional.
Outro fator crucial foi a postura acessível dos integrantes. Ao contrário da imagem distante cultivada por outros idols, o BTS mostrava os bastidores, erros e dificuldades em canais próprios, como o “Bangtan Bomb” no YouTube. Essa transparência plantou a semente de uma comunidade de fãs que se sentiria parte da trajetória do grupo desde o início.

O crescimento orgânico e a força do ARMY

O que diferenciou o BTS de muitos grupos contemporâneos foi a relação com sua base de fãs, conhecida como ARMY. Desde os primeiros anos, os integrantes mantinham comunicação direta pelas redes sociais, em especial Twitter, Weverse e transmissões ao vivo. Essa proximidade fez com que fãs não apenas consumissem a música, mas também participassem ativamente da construção da identidade do grupo.
A mobilização digital do ARMY se tornou um fenômeno em si. Campanhas organizadas por fãs impulsionaram visualizações de clipes, mutirões de streaming em plataformas e até doações em nome do BTS para causas sociais. Esse ativismo digital criou um efeito multiplicador: quanto mais engajados os fãs, mais atenção a mídia internacional passava a dar ao grupo.
Em meados de 2015 e 2016, o BTS começou a ganhar destaque fora da Ásia. O álbum “The Most Beautiful Moment in Life” marcou a consolidação de um estilo próprio, misturando hip-hop, pop e mensagens de resiliência. O ARMY já não era apenas uma base de fãs, mas uma comunidade global conectada pela internet. A lógica de fã-clube tradicional deu lugar a um movimento cultural que atravessava fronteiras.

A virada para o estrelato internacional

O ponto de virada aconteceu em 2017, quando o BTS se apresentou no American Music Awards e ganhou o prêmio de “Top Social Artist” no Billboard Music Awards. Pela primeira vez, um grupo coreano ocupava espaços de destaque na indústria musical americana. O impacto foi imediato: clipes do BTS explodiram em visualizações, os álbuns começaram a liderar rankings da Billboard e as turnês internacionais se tornaram eventos esgotados em minutos.
A indústria do entretenimento se surpreendeu não apenas com a popularidade, mas com a força financeira do fenômeno. O BTS provou que não precisava cantar em inglês para liderar paradas globais. O sucesso do single “DNA” e, depois, de “Boy With Luv” mostrou que barreiras linguísticas estavam sendo derrubadas.
Além disso, o grupo passou a atrair colaborações de peso com artistas ocidentais, como Halsey, Nicki Minaj e Coldplay. Essas parcerias ampliaram ainda mais sua base de fãs e consolidaram o BTS como um nome de peso na música mundial. O que parecia um nicho cultural se transformou em mainstream global em questão de poucos anos.

Cultura pop, moda e diplomacia

Com a popularidade internacional, o BTS deixou de ser apenas um grupo musical para se tornar um fenômeno cultural. Os integrantes passaram a ser referências de estilo, influenciando tendências de moda, maquiagem e comportamento. Marcas globais disputavam contratos de publicidade, e cada aparição pública gerava análises sobre roupas e acessórios.
Mas o impacto foi além do consumo. O BTS se tornou uma espécie de “embaixador cultural” da Coreia do Sul. O governo reconheceu oficialmente sua contribuição para a imagem do país, chegando a usar o grupo em campanhas diplomáticas e eventos da ONU. Em 2021, os integrantes discursaram na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre juventude e mudanças climáticas, reforçando seu papel como vozes de uma geração.
Essa transformação mostra como o BTS transcendeu o campo musical. Eles passaram a representar o chamado “soft power” coreano, isto é, a capacidade de influenciar globalmente pela cultura. Ao mesmo tempo, despertaram debates sobre identidade, autenticidade e até sobre os limites entre entretenimento e política.

Impacto econômico e social na Coreia do Sul

O sucesso do BTS teve efeitos concretos na economia sul-coreana. Estudos apontaram que o grupo gerava bilhões de dólares em impacto anual, seja pelo turismo, seja pela exportação de produtos culturais. Hotéis, lojas e até companhias aéreas criaram pacotes temáticos para atrair fãs estrangeiros.
O fenômeno também reforçou a chamada “onda Hallyu”, expansão global da cultura coreana que inclui música, cinema, gastronomia e moda. O BTS foi o carro-chefe desse movimento, ampliando a visibilidade internacional de outros artistas coreanos e de produções como os dramas televisivos.
No plano social, o grupo usou sua influência para apoiar campanhas de caridade, como a parceria com a UNICEF contra a violência infantil. Essas iniciativas reforçaram a percepção de que o BTS não era apenas entretenimento, mas também um agente de transformação social. Para muitos fãs, apoiar o grupo passou a significar também apoiar valores de empatia, solidariedade e diversidade.

Críticas, pressões e controvérsias

O caminho até o topo não foi livre de obstáculos. O BTS enfrentou críticas dentro e fora da Coreia. Alguns analistas acusavam o grupo de depender demais da imagem digital, enquanto outros questionavam a autenticidade de suas mensagens sociais.
Internamente, o sistema de treinamento intensivo do K-pop também foi alvo de debates. A rotina exaustiva, a cobrança por perfeição estética e a falta de privacidade levantaram discussões sobre saúde mental. Alguns integrantes compartilharam publicamente episódios de ansiedade e depressão, trazendo à tona o preço humano do sucesso.
Além disso, o BTS esteve envolvido em controvérsias relacionadas a nacionalismo, política internacional e até questões históricas sensíveis, como o uso de símbolos em figurinos. Cada episódio gerava discussões acaloradas nas redes, mostrando como a visibilidade global também amplificava riscos.
Apesar disso, o grupo soube transformar crises em oportunidades de diálogo, reforçando a conexão com os fãs. Essa resiliência contribuiu para consolidar sua imagem de autenticidade diante de uma indústria conhecida por sua rigidez.

O hiato e as carreiras solo

Em 2022, o BTS anunciou uma pausa nas atividades coletivas para que os integrantes pudessem se dedicar a projetos individuais e ao serviço militar obrigatório na Coreia do Sul. A notícia provocou comoção entre os fãs, mas também abriu espaço para que cada membro explorasse sua identidade artística.
Álbuns solo, colaborações internacionais e projetos pessoais mostraram a diversidade de estilos dentro do grupo. RM, por exemplo, investiu em trabalhos mais autorais, enquanto Jimin e Jungkook se destacaram em colaborações pop de grande alcance.
O hiato também serviu como estratégia de longevidade. Em vez de esgotar a marca BTS, a divisão em projetos paralelos manteve o interesse do público e garantiu relevância individual para os integrantes. A expectativa de uma reunião futura só reforçou o vínculo emocional com o ARMY, que continuou ativo mesmo sem lançamentos coletivos.

O futuro após dez anos

Completando dez anos, o BTS chega a um ponto de transição. O grupo já conquistou quase todos os marcos possíveis no mercado musical, mas ainda enfrenta o desafio de se manter relevante em uma indústria marcada pela velocidade. A volta após o serviço militar é aguardada com ansiedade, mas há dúvidas sobre como será a dinâmica de um grupo cujos integrantes amadureceram artisticamente de forma independente.
Ao mesmo tempo, a influência do BTS já deixou marcas permanentes. Eles abriram caminho para que outros grupos coreanos chegassem ao mainstream ocidental, mudaram o modo como as gravadoras encaram a relação com fãs e provaram que a globalização cultural não precisa passar apenas pelo inglês.
O futuro pode incluir novas turnês, álbuns coletivos e, possivelmente, experimentações em áreas como cinema, moda e até tecnologia digital, como o metaverso. Independentemente do rumo, os dez primeiros anos consolidaram o BTS como um dos maiores fenômenos culturais do século XXI.

Notas Finais

A trajetória do BTS é a prova de que a música, quando combinada com autenticidade, estratégia digital e engajamento social, pode ultrapassar fronteiras e redefinir padrões. Em uma década, sete jovens que começaram desacreditados se transformaram em líderes de uma comunidade global, influenciando não apenas a indústria musical, mas também moda, diplomacia e economia.
O grupo mostrou que o K-pop não é apenas um gênero, mas um movimento cultural com força para remodelar a percepção do mundo sobre a Coreia do Sul e sobre a música global. O hiato atual abre espaço para novas incertezas, mas também para a reinvenção.
Para os fãs, a história do BTS é mais do que acompanhar artistas: é fazer parte de uma narrativa coletiva que combina sonhos, lutas e conquistas. E para a indústria, é uma lição de que a cultura digital não apenas multiplica alcance, mas também redefine o que significa sucesso. Dez anos depois, o BTS não é apenas uma banda — é um capítulo definitivo da cultura pop contemporânea.

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