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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Entenda a nova taxação das bets no Brasil
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ISBN:
Editora: 12min
Nos últimos anos, casas de apostas — as chamadas bets — deixaram de ser um nicho e viraram parte do cotidiano no Brasil. Estão nos comerciais de TV, nas camisas dos principais clubes de futebol, nas lives de influenciadores e, claro, nas telas de quem aposta por diversão ou por rotina. Só em 2023, esse mercado movimentou mais de R$ 100 bilhões no país.
O que mudou agora é que o governo decidiu colocar um novo imposto sobre o setor — e isso gerou debate em Brasília, nas empresas e também entre quem acompanha o crescimento das plataformas. A nova regra prevê uma alíquota de 18% sobre a receita líquida das empresas, e entra em vigor a partir de outubro de 2025.
Mas por que isso gerou tanto barulho? O governo diz que quer regular um setor bilionário que cresceu rápido demais, sem retorno fiscal à sociedade. Já representantes das empresas falam em “supertributação” e alertam para o risco de que o mercado formal encolha — o que poderia favorecer plataformas irregulares.
A disputa agora não é só sobre impostos. É sobre quem controla esse mercado e como ele vai operar no Brasil daqui pra frente.
A nova regulamentação para o mercado de apostas esportivas no Brasil — popularmente conhecido como “bets” — começa a valer a partir de outubro de 2025. E ela muda completamente o jogo, tanto para as empresas quanto para quem aposta.
A principal mudança é a cobrança de 18% sobre a GGR (Gross Gaming Revenue), que é a receita líquida da casa de apostas: ou seja, o total arrecadado com apostas menos o valor pago em prêmios.
Além disso, para operar legalmente no Brasil, a empresa precisa:
Ou seja, não basta pagar imposto: é preciso cumprir uma série de requisitos técnicos e legais, o que aumenta o custo de operação.
As mudanças também chegam para quem joga:
Se você ganhar mais de R$ 2.112 em uma única aposta, terá de pagar 15% de imposto sobre o lucro líquido (ganho bruto menos o valor apostado).
Na prática, o pequeno apostador não será afetado diretamente. Mas para quem aposta com frequência, ou valores altos, o impacto pode ser considerável — tanto no rendimento final quanto na transparência fiscal.
O Ministério da Fazenda argumenta que a medida tem três objetivos principais:
A estimativa inicial do governo é arrecadar mais de R$ 12 bilhões por ano com a regulamentação do setor. Parte do dinheiro será direcionada para áreas como saúde, educação, esporte e segurança pública.
Para o setor, o risco é de “supertributação”. Empresas alegam que o total de encargos (somando GGR, IR, licenciamento e taxas operacionais) pode ultrapassar 30% da receita — o que tornaria o Brasil um dos países mais caros do mundo para operar esse tipo de negócio.
A principal crítica das operadoras é que a carga tributária alta pode ter o efeito oposto ao pretendido: em vez de arrecadar mais, o governo pode incentivar a informalidade, com empresas migrando para jurisdições menos exigentes.
A nova taxação sobre as casas de apostas online causou barulho — e não só entre empresários. Economistas, investidores e até tributaristas entraram no debate.
Para o governo e parte dos especialistas, o problema nunca foi cobrar imposto — e sim não cobrar nada até agora. O setor das apostas movimenta cerca de R$ 100 bilhões por ano no Brasil, mas quase tudo estava fora do radar da Receita.
Tributaristas e estudiosos de políticas públicas acham que:
Em resumo:
Afinal, quanto o governo quer arrecadar — e quem ganha ou perde com isso?
O governo brasileiro aposta alto (sem trocadilho) na arrecadação com as bets. A expectativa é que, com a regulamentação e a nova taxação, mais de R$ 12 bilhões por ano entrem nos cofres públicos.
Mas essa conta não é tão simples — e quem ganha ou perde vai depender de como o mercado reage.
1. O governo federal
A principal beneficiária é a União. A receita será usada para financiar áreas como:
2. Empresas que se regularizarem primeiro
Quem se adaptar rápido pode sair na frente, ganhando a confiança dos consumidores e fechando parcerias publicitárias com times e campeonatos. A legalização também traz segurança jurídica e acesso a bancos e sistemas de pagamento.
3. Apostadores sérios
Com regras claras, os usuários passam a ter:
1. Empresas informais ou estrangeiras sem sede no Brasil
Essas empresas vão ter mais dificuldade para operar. Se não cumprirem as exigências (como ter sede no Brasil e pagar as taxas), podem ser bloqueadas por bancos e até pela Anatel.
2. Sites pequenos ou iniciantes
Empresas menores, que não têm tanto capital para pagar licenças e impostos, podem não conseguir se manter no jogo.
3. O próprio governo (em parte)
Se as regras forem vistas como “pesadas demais”, muitas empresas podem operar na informalidade. Isso faria o plano de arrecadação desandar — exatamente o contrário do que o governo espera.
A taxação das bets não caiu do céu — ela é resultado de um movimento global. Diversos países já regulamentaram o setor, tanto para controlar o vício quanto para garantir que parte do dinheiro movimentado volte para o Estado.
No Brasil, o avanço se intensificou depois da explosão das casas de apostas no futebol, especialmente a partir de 2022. Os sites viraram patrocinadores de times, campeonatos e até transmissões esportivas. Só que, até então, a maioria operava sem sede no país, sem pagar impostos e sem regulação clara.
Para o governo, era uma brecha fiscal que precisava ser fechada. Para os críticos, é um risco de transformar o vício em fonte de receita pública.
Agora, com a nova lei, o Brasil entra oficialmente no jogo — mas as regras ainda estão sendo testadas na prática. O equilíbrio entre arrecadação, proteção ao consumidor e liberdade de mercado será o verdadeiro desafio daqui pra frente.
Se você nunca apostou, talvez ache que essa discussão não tem nada a ver com você. Mas a verdade é que essas mudanças afetam desde o preço do ingresso no estádio até a publicidade que aparece no seu celular.
Você vai ver mais segurança na operação, mas também mais descontos nos ganhos.
A chance de cair em golpe diminui — mas o lucro líquido também.
O setor vai se profissionalizar. Agências, plataformas, clubes e atletas terão que entender (e seguir) as novas regras.
Oportunidades de trabalho vão surgir nas áreas de compliance, TI e marketing esportivo.
Parte do imposto arrecadado vai pra áreas como saúde, educação e segurança.
Mas se o mercado informal crescer, a promessa de arrecadação pode virar ilusão.
No fim das contas, entender esse tema não é só sobre saber o que muda no mundo das apostas. É sobre compreender como decisões políticas, econômicas e tecnológicas se conectam — e afetam, sim, o nosso dia a dia.
Aqui no 12min, acreditamos que entender o que está acontecendo à nossa volta é o primeiro passo para tomar decisões melhores — como cidadão, como consumidor e como profissional.
Você não precisa virar especialista em tributação. Mas pode, sim, usar essa pauta como ponto de partida pra aprender mais sobre:
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